27/06/10

Sugestões de leitura para férias


LER!!! Uma forma singular de... PROTEÃO SOLAR!!!

Agora que já estamos no Verão e chegou o tempo das férias, periodicamente, vamos-te apresentar algumas sugestões de leitura. Aqui tens as primeiras:

“O mistério das sereias de pedra”, José Vaz
“O freguês caloteiro”, Luísa Dacosta
“A Ilha na Rua dos Pássaros”, Uri Orlev
“Guardador de Árvores”, João Pedro Mésseder
“O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, Jorge Amado
“A Seita”, Robert Muchamore
“O Fumo”, Anton Fortes
“O Velho que lia romances de amor”, Luís Sepúlveda
“Contos Todo o Terreno”, Ana Saldanha
“Maiores de dezasseis”, Ana Saldanha
“Rimas perfeitas, imperfeitas e mais que perfeitas”, Alice Vieira
“Viva a República”, Alice Vieira

19/06/10

"A maior flor do mundo"




Esta é uma curta-metragem de animação em que José Saramago aparece como narrador e personagem do conto "A Maior Flor do Mundo" escrito por si e publicado pela Editorial Caminho, com ilustrações de João Caetano. É a história fantástica de um rapaz que vai até ao fim do mundo para salvar uma flor...


18/06/10

Morreu o nosso "NOBEL"


JOSÉ SARAMAGO - para sempre!


Filho e neto de camponeses, JOSÉ SARAMAGO nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, mas o registo oficial menciona, como data do nascimento, o dia 18 do mesmo mês. Os pais emigraram para Lisboa quando ainda não tinha completado dois anos. Assim, a maior parte da sua vida decorreu na capital.
Fez estudos secundários (liceal e técnico) que, por dificuldades económicas, não prosseguiu. No seu 1.º emprego foi serralheiro mecânico. Exerceu, depois, diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista.
Publicou o seu 1.º livro, um romance (“Terra do Pecado”), em 1947, tendo estado depois, até 1966 (19 anos), sem publicar.
Trabalhou durante 12 anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Em 1972 e 1973, fez parte da redacção do jornal “Diário de Lisboa”, como comentador político; coordenou, também, o suplemento cultural. Pertenceu à 1.ª direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, desde 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do jornal “Diário de Notícias”.



A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor.
Em Fevereiro de 1993, passou a residir na ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha). Em 1998, foi galardoado pela Academia Sueca com o "Prémio Nobel da Literatura", tornando-se no 1.º e único escritor de língua portuguesa a receber este prémio.

Morreu hoje, 18 de Junho de 2010, em sua casa, na  ilha que adoptou como pátria, rodeado pelos amigos. 

Está de luto a arte, ficou mais pobre a literatura!

01/06/10

Dia Mundial da Criança

O melhor do mundo são as crianças
que têm a inocência do bem,
e o futuro da humanidade
nos olhos que sorriem.
Têm a beleza nas tranças,
a sabedoria de mais ninguém,
nas lágrimas, felicidade,
e amor por outro alguém.

Gosto de ver a traquinagem
inocente, do mais reguila miúdo
que parte o vidro e mente
à gente, mesmo que seja sem querer.
Olha o mundo e tem coragem,
acredita no nada e no tudo,
cai no chão e segue em frente,
e sabe agora o que é ser.

Mário L. Soares
mote de Fernando Pessoa