O escritor e jornalista português Manuel
António Pina morreu no dia 19 de Outubro, no Hospital de Santo António, no
Porto.
Poeta, escritor e jornalista, Manuel António
Pina, nasceu no Sabugal, licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimba e
vivia no Porto, onde foi jornalista no Jornal de Notícias por três décadas. Foi
repórter, redator, editor e chefe de redação, mantendo até há poucos meses, na
última página do JN, a crónica "Por outras palavras". Foi ainda cronista da
"Notícias Magazine".
É autor de vários títulos, entre os quais,
em poesia - Nenhum Sítio (1984), O
Caminho de Casa (1988), Um Sítio Onde pousar a Cabeça (1991), Algo
Parecido Com Isto da Mesma Substância (1992); Farewell Happy Fields
(1993), Cuidados Intensivos (1994), Nenhuma Palavra e Nenhuma
Lembrança (1999), Le Noir (2000), Os Livros (2003); em novela - O Escuro (1997); em texto dramático - História com Reis, Rainhas,
Bobos, Bombeiros e Galinhas (1984), A Guerra Do Tabuleiro de Xadrez
(1985); no ensaio - Anikki - Bóbó
(1997); na crónica - O Anacronista
(1994); e, finalmente, na literatura infantil
- O País das Pessoas de Pernas para o Ar (1973), Gigões e
Amantes (1978), O Têpluquê (1976), O Pássaro da Cabeça (1983),
Os Dois Ladrões (1986), Os Piratas (1986), O Inventão
(1987), O Tesouro (1993), O Meu Rio é de Ouro (1995), Uma
Viagem Fantástica (1996), Morket (1999), Histórias que me contaste
tu (1999), O Livro de Desmatemática e A Noite, obra posta em
palco pela Companhia de Teatro Pé de Vento, com encenação de João Luís.
Passa no CRE e lê alguns poemas deste autor.
Sem comentários:
Enviar um comentário